quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PENSE DIFERENTE
FAÇA UM POEMA SÓ SEU

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POEMAS, POESIAS E CRÔNICAS
NASCIDAS NO COTIDIANO DE TEODORO ALVES

Zélia Maria Bonamigo

Ocorreu hoje, 28 de outubro de 2015, o lançamento do livro de Teodoro Alves, Poesias, Poemas, Contos, no DEAP - Departamento Estadual de Arquivo Público, em Curitiba (PR). A cerimônia, muito bem preparada e celebrada, mostra o carinho de amigos e amigas presentes no evento, onde se viveu a alegria desta grande vitória alcançada.

Jorge Queiroz, Teodoro Alves e Zélia Bonamigo exibem o resultado de um grande trabalho. Crédito da foto: Gilberto Ayres, arquivista do Arquivo Público do Paraná.

Professora Irene Henriques Quequi, do Instituto das Águas, em Curitiba (PR). “Conheci uma musa, amizade para cultivar, se precisar, conte com ela, paradeiro: Águas do Paraná, Irene é o nome dela” (p. 62 do livro Poesias, Poemas, Contos). Crédito da foto: Jorge Queiroz.

Amigos comemoram o lançamento de Poemas, poesias e Crônicas, de Teodoro Alves. Crédito da foto: Gabriela Rondado, arquivista do Arquivo Público do Paraná.

Grupo de amigos e colegas registram sua presença no evento. Crédito da foto: Gilberto Ayres, arquivista do Arquivo Público do Paraná.

Quer saber se ele achou difícil escrever o livro? Acompanhe a entrevista, pois sua trajetória é exemplar, de muita persistência e determinação. Mas pode ser que você já tenha escrito um livro ou muitos deles. Pode ser que você queira escrever um. Vá em frente. Teodoro Alves conta como foi a história das suas inspirações de escrever.

1)
Teodoro, quando você começou a escrever poemas, poesias e crônicas, já tinha em mente escrever um livro?
Sim, mas não propriamente no campo de poesia, poemas e contos, apesar de ser apaixonado por literatura, em especial pela poesia. O meu sonho, desde menino, era escrever um livro de grandes romances, grandes amores e sempre com finais felizes. No entanto, este é meu primeiro livro: Poesias, Poemas e Contos.

2)
A decisão de escrever um livro foi se fortalecendo em que circunstâncias?
Foi quando percebi que o grande romance que sonhava não se concretizava. Então, desiludido, comecei a me inspirar em pequenas coisas que aconteciam ao meu redor e em pessoas de meu convívio, conhecidas e desconhecidas. Até que um dia percebi que tinha uma boa quantidade de material. Não tive dúvida, publicaria um livro, mas não tinha ideia de como e quando seria. Um dia, voltando do colégio no qual lecionava, encontrei o professor e escritor Jorge Queiroz e contei a ele do meu material e desejo de publicá-lo, e ele me falou que sua esposa, você, Zélia Bonamigo, trabalhava com preparação de livros para publicação, acompanhando, inclusive, o processo de revisão e diagramação. Daí em diante foi questão de tempo.

3)
Em algum momento você se sentiu inseguro devido a alguma dificuldade?
Sim, me senti, devido a comentários maldosos por parte de alguns colegas que sabiam de minhas pretensões referentes à arte tanto da escrita quanto da pintura.

4)
Você fez, antes, algum curso para aprender como se escreve poesias, crônicas e contos?
Não. Comecei a escrever só de ouvido e o pouco que aprendi de literatura foi nas aulas de português, o significado de soneto, por exemplo.

5)
O que mais serviu de inspiração para você?
O infortúnio no casamento, consequen-temente, as desilusões na busca de novos pares.

6)
Em que lugares você encontrou mais facilidade de produzir?
Os lugares não interferiram nas minhas produções, até porque eu crio na memória e só dias depois passo para o papel, mas onde fiquei mais à vontade foi em Antonina (PR).

7)
O que você acha que é importante para um principiante na escrita de textos para publicação?
Buscar conhecimento, ou seja, uma coisa de cada vez, e não desanimar.

8)
Qual foi a sensação de acompanhar a edição do seu livro passo a passo?
Uma sensação única, talvez como de saborear um prato delicioso que se aprecia muito.

9)
O que pensou quando viu se primeiro livro pronto?
Agradecimento a Deus, a você e ao Jorge e ao pessoal da gráfica. 

10)
O que significou para você a possibilidade de usar a própria pintura para a capa do livro?
Uma conquista, mais que uma conquista, uma vitória, uma descoberta.

Cena do Cotidiano, pintura de Teodoro Alves, em exposição por ocasião do lançamento do seu livro.

Pintura de Nossa Senhora, de autoria de Teodoro Alves, uma das diversas expostas no local onde foi lançado o seu livro Poesias, poemas, contos.

11)
Está escrevendo novos textos?
Estou já no meio da produção de um conto, meio romance, que espero concluir até inicio de 2016, onde relato a historia de um jovem e uma jovem com destinos meio parecidos.

12)
Quais as pretensões para o futuro?
Não tenho grandes pretensões no segmento da arte, mesmo no que se refere à pintura, que também faço. Quanto às publicações, considero que este dom é providencial, pois, por causa do meu trabalho na Imprensa Oficial, desde a década de 90, tive contato com dezenas de escritores, desde os menos conhecidos até os renomados, como Marcio Renato dos Santos, Wilson Martins, Miguel Sanches neto.

      
Zélia Maria Bonamigo é jornalista,
mestre em Antropologia Social,
assessora de novos escritores,
preparadora de originais para publicação,
membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.
(zeliabonamigo@uol.com.br).