PENSE DIFERENTE
FAÇA UM POEMA SÓ SEU
****************************
POEMAS,
POESIAS E CRÔNICAS
NASCIDAS
NO COTIDIANO DE TEODORO ALVES
Zélia
Maria Bonamigo
Ocorreu
hoje, 28 de outubro de 2015, o lançamento do livro de Teodoro Alves, Poesias, Poemas, Contos, no DEAP - Departamento Estadual de Arquivo Público,
em Curitiba (PR). A cerimônia, muito bem preparada e celebrada, mostra o
carinho de amigos e amigas presentes no evento, onde se viveu a alegria desta
grande vitória alcançada.
 |
Jorge Queiroz, Teodoro Alves e Zélia Bonamigo exibem o
resultado de um grande trabalho. Crédito da foto: Gilberto Ayres, arquivista do
Arquivo Público do Paraná.
|
 |
Professora Irene Henriques Quequi, do Instituto das Águas,
em Curitiba (PR). “Conheci uma musa, amizade para cultivar, se precisar, conte
com ela, paradeiro: Águas do Paraná, Irene é o nome dela” (p. 62 do livro Poesias, Poemas, Contos). Crédito da
foto: Jorge Queiroz.
|
 |
Amigos comemoram o lançamento de Poemas, poesias e Crônicas, de Teodoro Alves. Crédito da foto:
Gabriela Rondado, arquivista do Arquivo Público do Paraná.
|
 |
Grupo de amigos e colegas registram sua presença no evento.
Crédito da foto: Gilberto Ayres, arquivista do Arquivo Público do Paraná.
|
Quer
saber se ele achou difícil escrever o livro? Acompanhe a entrevista, pois sua
trajetória é exemplar, de muita persistência e determinação. Mas pode ser que
você já tenha escrito um livro ou muitos deles. Pode ser que você queira
escrever um. Vá em frente. Teodoro Alves conta como foi a história das suas inspirações
de escrever.
1)
|
Teodoro, quando você começou a
escrever poemas, poesias e crônicas, já tinha em mente escrever um livro?
Sim, mas não propriamente no campo de
poesia, poemas e contos, apesar de ser apaixonado por literatura, em especial
pela poesia. O meu sonho, desde menino, era escrever um livro de grandes
romances, grandes amores e sempre com finais felizes. No entanto, este é meu primeiro livro: Poesias, Poemas e Contos.
|
2)
|
A decisão de escrever um livro foi se
fortalecendo em que circunstâncias?
Foi quando percebi que o grande
romance que sonhava não se concretizava. Então, desiludido, comecei a me
inspirar em pequenas coisas que aconteciam ao meu redor e em pessoas de meu
convívio, conhecidas e desconhecidas. Até que um dia percebi que tinha uma
boa quantidade de material. Não tive dúvida, publicaria um livro, mas não
tinha ideia de como e quando seria. Um dia, voltando do colégio no qual
lecionava, encontrei o professor e escritor Jorge Queiroz e contei a ele do
meu material e desejo de publicá-lo, e ele me falou que sua esposa, você,
Zélia Bonamigo, trabalhava com preparação de livros para publicação,
acompanhando, inclusive, o processo de revisão e diagramação. Daí em diante
foi questão de tempo.
|
3)
|
Em algum momento você se sentiu
inseguro devido a alguma dificuldade?
Sim, me senti, devido a comentários
maldosos por parte de alguns colegas que sabiam de minhas pretensões
referentes à arte tanto da escrita quanto da pintura.
|
4)
|
Você fez, antes, algum curso para
aprender como se escreve poesias, crônicas e contos?
Não. Comecei a escrever só de ouvido
e o pouco que aprendi de literatura foi nas aulas de português, o significado
de soneto, por exemplo.
|
5)
|
O que mais serviu de inspiração para
você?
O infortúnio no casamento,
consequen-temente, as desilusões na busca de novos pares.
|
6)
|
Em que lugares você encontrou mais
facilidade de produzir?
Os lugares não interferiram nas
minhas produções, até porque eu crio na memória e só dias depois passo para o
papel, mas onde fiquei mais à vontade foi em Antonina (PR).
|
7)
|
O que você acha que é importante para
um principiante na escrita de textos para publicação?
Buscar conhecimento, ou seja, uma
coisa de cada vez, e não desanimar.
|
8)
|
Qual foi a sensação de acompanhar a
edição do seu livro passo a passo?
Uma sensação única, talvez como de
saborear um prato delicioso que se aprecia muito.
|
9)
|
O que pensou quando viu se primeiro
livro pronto?
Agradecimento a Deus, a você e ao
Jorge e ao pessoal da gráfica.
|
10)
|
O que significou para você a
possibilidade de usar a própria pintura para a capa do livro?
Uma conquista, mais que uma
conquista, uma vitória, uma descoberta.
 |
Cena do Cotidiano, pintura de Teodoro Alves, em exposição
por ocasião do lançamento do seu livro.
|
 |
Pintura de Nossa Senhora, de autoria de Teodoro Alves, uma
das diversas expostas no local onde foi lançado o seu livro Poesias, poemas, contos.
|
|
11)
|
Está escrevendo novos textos?
Estou já no meio da
produção de um conto, meio romance, que espero concluir até inicio de 2016,
onde relato a historia de um jovem e uma jovem com destinos meio parecidos.
|
12)
|
Quais as pretensões para o futuro?
Não tenho grandes pretensões no
segmento da arte, mesmo no que se refere à pintura, que também faço. Quanto
às publicações, considero que este dom é providencial, pois, por causa do meu
trabalho na Imprensa Oficial, desde a década de 90, tive contato com dezenas
de escritores, desde os menos conhecidos até os renomados, como Marcio Renato
dos Santos, Wilson Martins, Miguel Sanches neto.
|
Zélia Maria Bonamigo é jornalista,
mestre em Antropologia Social,
assessora de novos escritores,
preparadora de originais para publicação,
membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná.
(zeliabonamigo@uol.com.br).
Nenhum comentário:
Postar um comentário