PENSE DIFERENTE
Olhe o passado. Valorize sua
existência.
A carroça lhe mostra a distância
entre o ontem e hoje.
Viu o breque na traseira? Conhece os freios dos carros de hoje?
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| Carroça no parque Lindendorf em Treze Tílias (SC) Foto de Zélia Maria Bonamigo, em outubro de 2014. |
Pois é. A carroça está nos museus
antigos ou nos parques de visitações.
Esta, em especial, forma um lindo
desenho na paisagem.
Com ela, luz e sombra dialogam,
passado e presente se dão as mãos.
E aí, difícil é não ir além,
refletir sobre as coisas que ficam e as que passam.
Uma carroça, tão veterana e tão
criança.
Tão quieta e tão falante!
Muitos adultos de hoje andaram de
carroça e, talvez, dependeram dela para trabalhar.
Ela era carregada de milho,
abóbora.
Aliás, disso vem o provérbio:
"É no andar da carruagem que as
abóboras se ajeitam".
Então, calma...

As carroças fizeram parte da minha infância, e muito, mas as charretes também. Lembro-me do Sr. Augusto, o “tio Gusto”, de aproximadamente 90 anos. Ele vivia em Jussara, no norte do Paraná, e conduzia às mulheres, em sua charrete, aos lugares mais distantes. As pessoas pagavam pelos seus serviços. Era bonito de ver. Saudades!
ResponderExcluirJorge Queiroz.
Cavalos, carroças, charretes, carros... é o progresso nos meios de transporte facilitando a comunicação entre as pessoas e dinamizando o trabalho. De um jeito ou de outro podemos parar um pouco para conversar com amigos e amigas, atualizar as informações, dar risada de certas coisas que fazemos na vida. Afinal, de que adiantaria sermos mais dinâmicos na velocidade da locomoção se não tivéssemos a ousadia de cultivar as amizades? A amizade é maior "riqueza"...
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